Desfiguramento Facial

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Além da face ser a primeira forma de reconhecimento, é nela que se expressão as nossas emoções, sendo a pedra basilar para o reconhecimento humano. No entanto, a identidade do sujeito pode ser colocada em causa quando um trauma (agressão, acidente, queimaduras, entre outros).

São conhecidos dois tipos de desfiguramento: o congénito (por exemplo, fissura lábio palatina) e o adquirido (por exemplo, queimadura, cancro cabeça e pescoço). O desfiguramento pode definir-se “pela diferença de uma norma culturalmente definida e que é visível para os outros” (Rumsey & Harcourt, 2005, p.88). Perante a conotação negativa que a definição desfiguramento facial acarreta, investigadores sugerem a adoção do termo “diferenças visíveis” para descrever marcas, cicatrizes entre outros.

Apesar de o rosto ser inequivocamente a característica anatómica mais importante do corpo humano, não existe uma relação linear simples entre o grau de “deformação” e o sofrimento experienciado quando a presença de uma diferença visível. O meio que envolve o individuo pode influenciar a perceção de uma determinada pessoa não ter gravidade, ter uma gravidade moderada ou ter uma gravidade severa. Estes níveis de gravidade podem ser influenciados pelo facto de as diferenças visíveis se localizarem no centro do triangulo facial.

Estudos indicam que a maioria dos indivíduos com diferenças visíveis, apresentam elevados níveis de angústia, problemas de relacionamento interpessoal, estigma e receio de expor o “desfiguramento”. Estes sentimentos/emoções são vivenciados de formas muito distintas entre os indivíduos, isto é, o “mesmo desfiguramento” pode ser considerado como muito grave para um determinado individuo e não ser considerado grave para outro. As diferenças vivências perante o mesmo desfiguramento podem ser dever-se ao facto de a maioria das pessoas se esforçar por se apresentar perante os outros o melhor possível, uma vez que a aparência é fundamental para as experiencias do individuo e respetiva interação social.