Publicações

The influence of pregnant’s body image on the decision to breastfeed: A systematic review

Abstract
Objective: This systematic review aimed to assess scientific evidence regarding the association between body image and the decision to breastfeed during pregnancy. Methods: This study used the methodology proposed by the Joanna Briggs Institute and included studies from Scopus, Web of Science, B-On, and EBSCO. Inclusion criteria were primary studies published within the last 12 years, while gray literature, communications, and studies focusing on postpartum, body image, and newborn feeding were excluded. Results: The initial search yielded 77 articles, of which 73 were excluded after the identification process. Our analysis revealed that (i) there was a relationship between body image and the decision and duration of breastfeeding, and (ii) the decision to breastfeed seems to depend on a woman’s positive or negative perception of her body. Conclusions: Understanding the influence of body image on the decision to breastfeed is crucial for health professionals to develop effective strategies for promoting this practice. However, the limited number of publications on this topic highlights the need for further research. Therefore, we suggest that future studies should investigate the relationship between body image and the decision to breastfeed and promote breastfeeding literacy among the general population.
Keywords: Breastfeeding; Body Image; Pregnant; Literature Review.

Aceder ao Artigo Original

A relação entre a prática de exercício física e a imagem corporal

Enquadramento: A imagem corporal é considerada com um constructo fundamental na sociedade e a prática de atividade física ou exercício físico contribuem para um corpo mais robusto, promovendo maior satisfação com a imagem corporal. A prática da atividade física ou exercício físico é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde para uma vida considerada saudável. Objetivo: Compreender a relação entre a prática de exercício físico e imagem corporal. Métodos: Através de uma pesquisa em três bases de dados, com recurso às palavras-chave “body image e physical exercise” foram selecionados artigos em revistas científicas com revisão de pares. Todos os artigos deveriam analisar a relação entre as palavras-chave “imagem corporal” e “prática de exercício físico”. Resultados: Num total de 75 artigos, foram excluídas 12 publicações duplicadas, eliminando-se 28 publicações por não cumprirem com os critérios de inclusão. Analisaram-se 16 artigos que apresentam uma relação entre a prática de exercício físico e a imagem corporal. Conclusões: A presente revisão integrativa da literatura permite verificar que a prática de exercício físico influencia a satisfação e os níveis de perceção com uma imagem corporal positiva. Os meios de comunicação social influenciam a preocupação com a imagem corporal e a prática de exercício físico, existindo diferenças entre os géneros. O Índice de Massa Corporal (IMC) apresenta uma associação com a imagem corporal, o mesmo não se verificando com a prática de exercício físico. Fatores intrínsecos e extrínsecos, como a perceção da imagem corporal, parecem influenciar a relação que se estabelece com a prática de exercício físico.

Aceder ao Artigo Original

Imagem corporal e autoestima em homens estudantes universitários

Resumo
Objetivo: O presente estudo pretende avaliar diferenças e relações entre o grau de insatisfação com a imagem corporal, o índice de massa corporal (IMC), a prática de exercício físico, a autoestima, a média académica e a satisfação com a vida académica, numa amostra de estudantes do sexo masculino que frequenta o ensino superior português.  Método: Optou-se por uma abordagem exploratória quantitativa, a partir de uma amostra de 100 estudantes universitários do sexo masculino, que participaram num protocolo de investigação, constituído por um Questionário Sociodemográfico, Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES) e Male Body Attitude Scale Revised (MBAS-R) (versões portuguesas) e pela medida do Índice de Massa Corporal. Respeitaram-se os procedimentos éticos das investigações em seres humanos. Resultados: Todos os instrumentos apresentam bons índices de consistência interna. A maioria dos participantes pratica exercício físico, tendo-se apurado um baixo grau de insatisfação com a imagem corporal e uma elevada autoestima. Os resultados apresentam uma relação negativa fraca, mas significativa entre a variável prática de exercício físico e classificação académica, não se verificando uma relação com as restantes variáveis. O grau de insatisfação com a imagem corporal apresenta diferenças estatisticamente significativas com a autoestima e classificação do IMC. Conclusões: Os participantes do estudo, apesar de mais de um terço apresentar peso acima do normal, percecionam maioritariamente baixo grau de insatisfação com a sua imagem corporal e apresentam elevada autoestima. Existe uma relação moderada entre o grau de insatisfação com a imagem corporal, o IMC e a autoestima nos estudantes da amostra. Os estudantes que detêm maior classificação académica praticam algum exercício físico. Não foram verificadas relações entre a prática de exercício físico e o IMC. O estudo evidencia a coexistência de estereótipos relativamente ao corpo ideal masculino.

Palavras-chave: Autoestima; Imagem corporal; Índice de Massa Corporal; Exercício físico

Aceder ao Artigo Original

Imagem corporal positiva e satisfação com a vida em pessoas idosas

Resumo: O presente estudo pretende avaliar se as variáveis sociodemográficas, o Índice de Massa Corporal (IMC) e os fatores relacionados com a aparência que influenciam a satisfação com a vida nas pessoas idosas. O estudo, com enfoque transversal e quantitativo, apresentou uma amostra de 53 pessoas idosas não institucionalizadas, com idades compreendidas entre 65 e 89 anos. A recolha de informações foi efetuada através de um questionário sociodemográfico, a Escala de Apreciação Corporal (BAS-2), a CARSAL/CARVAL e a Satisfação com a Vida (SWLS). Todos os participantes praticam algum tipo de atividade e quase todos os participantes se preocupam com a aparência (90,2%). Apesar de a maioria apresentar uma imagem corporal positiva, a média do IMC é superior ao valor normal (M = 28,13; DP = 4,81). A variável valência (CARVAL) apresenta uma relação positiva com a “prática atual de exercício físico” e uma relação negativa com as variáveis “gostar do corpo”, “satisfação com a vida” e “imagem corporal positiva”. As variáveis saliência e valência (CARSAL e CARVAL) apresentam um efeito direto com a imagem corporal positiva, enquanto que a valência apresenta um efeito direto de satisfação com a vida. O IMC não influencia a perceção de uma imagem corporal positiva nas pessoas idosas e a prática de exercício físico parece influenciar a satisfação com a vida. A imagem corporal positiva e satisfação com a vida são influenciadas pela avaliação emocional que as pessoas idosas fazem da sua aparência.

Aceder ao Artigo Original

Tradução e Adaptação da Escala CARSAL/CARVAL para Portugal: Estudo psicométrico

Resumo: O presente estudo tem como objetivo a tradução, adaptação e análise das propriedades psicométricas do instrumento CARSAL/CARVAL. A amostra foi constituída por 202 adultos, com idades entre os 18 e os 68 anos, oriundos de várias regiões de Portugal Continental e Ilhas. Avaliaram-se neste estudo, questões sociodemográficas; dois aspetos do auto-esquema da aparência; o investimento esquemático, a autoconsciência da aparência; e os afetos positivos e afetos negativos. A análise fatorial exploratória permitiu a identificação da estrutura fatorial subjacente, confirmando os itens de cada dimensão. Os resultados sugerem índices de consistência interna adequados em ambas as dimensões, verificando-se a homogeneidade das variáveis. A análise fatorial confirmatória apresentou bom ajustamento, apontando para um modelo ajustado a dois fatores, composto por 13 itens. A CARSAL/CARVAL, apresenta-se como um instrumento psicometricamente robusto, na avaliação dos dois aspetos do auto-esquema da aparência (saliência/valência).

Palavras-chave: Aparência; auto-esquema; saliência; valência; análise fatorial.

Aceder ao Artigo Original

Imagem Corporal Positiva em Estudantes do Ensino Superior

RESUMO: A área da investigação da imagem corporal tem-se debruçado sobre os constructos associados à satisfação e insatisfação coma imagem corporal, onde a imagem corporal positiva se tem afirmado na avaliação de como os indivíduos apreciam o seu próprio corpo. Concebeu-se um estudo quantitativo de caracter exploratório, com o objetivo de analisar possíveis relações, diferenças e preditores entre as preocupações com a forma corporal, a imagem corporal positiva e as características sociodemográficas de estudantes universitários de várias instituições do Ensino Superior emPortugal (n=556). Os resultados apontam-nos para a variável sexo como preditora das preocupações com a forma corporal, em que o sexo feminino demonstra maior preocupação com o corpo em relação ao sexo masculino.Contudo, apesar da amostra em estudo ser minoritariamente do sexo masculino, estes, apresentam uma imagem corporal positiva ligeiramente superior em relação ao sexo feminino. As preocupações com a forma corporal parecem ser uma variável preditora do (in)sucesso escolar dos estudantes a frequentar o Ensino Superior, podendo este papel reverter-se quando o desenvolvimento da construção da Imagem Corporal dos estudantes em contexto universitário. Estudos futuros devem ser direcionados na avaliação das facetas que influenciam uma Imagem Corporal Positiva, tendo em consideração outras variáveis, tais como, o Índice de Massa Corporal, desempenho académico, hábitos de vida saudáveis, entre outros.

Aceder ao Capítulo do Livro

Autoconsciência e investimento esquemático da aparência em indivíduos com deficiência visual

Objetivo: A Autoconsciência da Aparência tem sido alvo de recente investigação em vários contextos, sendo desconhecidos estudos realizados em indivíduos com deficiência visual. Propõe-se com este estudo, compreender a Autoconsciência da Aparência em pessoas com deficiência visual. Método: Participaram 104 indivíduos (43 com cegueira congénita, 19 com baixa visão congénita, 23 com cegueira adquirida e 19 com baixa visão adquirida)que responderam a um conjunto de questionários quer disponibilizados on-line, quer de forma presencial, tendo sido adicionada a opção de resposta “não se aplica” em todos os itens da versão reduzida da Derriford Appearance Scale(DAS-24) e Appearance Scale Inventory(ASI-R). Resultados: Todos os instrumentos utilizados apresentaram bons índices de consistência interna. Não se verificaram diferenças significativas noInvestimento Esquemático e Autoconsciência da Aparênciaentre os tipos de deficiência visual. Os participantes com baixa visão congénita e baixa visão adquirida, apresentaram maior desconforto com a sua aparência, em comparação com osparticipantes com cegueira congénita e cegueira adquirida. O Afeto Negativo revelou-se preditor do investimento esquemático e autoconsciência da aparência.Conclusões: Preocupações da aparência em indivíduos com deficiência visual são generalizadas, ocorrendo internalização dos ideais do corpo também em sujeitos sem visão. O Afeto Negativo é um preditor do Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência.

Aceder ao Artigo Original

Versão Portuguesa Reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-14): análise fatorial exploratória e confirmatória

Objetivo: Pretende-se com este estudo, apresentar uma versão reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-24) para a população portuguesa. Método: Após análise de seis amostras recolhidas entre os anos 2010 e 2017, num total de 1016 participantes que responderam a questões relacionadas com o investimento esquemático da aparência e autoconsciência da aparência (DAS-24), solicitou-se autorização aos autores da versão portuguesa e versão original da DAS-24 a redução da escala para 14 itens. Resultados: A DAS-14 apresentou um bom índice de consistência interna, quer na amostra não-clínica (α de Cronbach = 0,91), quer na amostra clínica (α de Cronbach = 0,88). A análise fatorial confirmatória apresentou um ajustamento aceitável, quer para a amostra não clínica (χ2/gl = 1,17; GFI= 0,95; CFI= 0,99; TLI= 0,98; RMSEA= 0,028; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,92], quer para a amostra clínica (χ2/gl = 1,36; GFI= 0,94; CFI= 0,98; TLI= 0,96; RMSEA= 0,047; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,56]. Conclusões: A DAS-14 apresenta-se psicometricamente robusta na avaliação da autoconsciência da aparência em amostras da população geral e clínica.

Read More

Autoconsciência da aparência e a adaptação no ensino superior: Estudo exploratório

Contexto: A Psicologia da Aparência tem merecido pouca atenção dos investigadores portugueses. As representações contemporâneas do corpo ideal (magro, atlético e com formas), muito avolumadas pelos meios de comunicação social e redes sociais, criam frequentemente a insatisfação com a aparência. Estudos recentes referem que os estudantes universitários se encontram insatisfeitos com a imagem corporal.

Objetivo: Avaliar possíveis relações entre as preocupações com aparência, nomeadamente a autoconsciência da aparência, e a adaptação ao Ensino Superior por parte de estudantes portugueses.

Método: Exploratório e quantitativo. Participaram 206 estudantes do Ensino Superior, tendo respondido a um Questionário Sociodemográfico, à versão portuguesa reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-14) e ao Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES).

Resultados: Verificaram-se diferenças significativas na DAS-14 (autoconsciência da aparência) entre os sexos; correlação moderada entre a DAS-14 e a dimensão adaptação pessoal-emocional e relações fracas entre a DAS- 14 e as restantes dimensões do QAES (adaptação interpessoal, adaptação à instituição, adaptação académica, compromisso com o curso e desenvolvimento de carreira). A autoconsciência da aparência apresenta-se quer como variável preditora, quer como variável de resposta na dimensão adaptação pessoal-emocional.

Conclusão: Existe relação entre o sexo a autoconsciência da aparência. Os estudantes que têm menor concentração nos sentimentos negativos no corpo têm uma maior relação com as dimensões sociais, cognitivas e contextuais da adaptação ao ensino superior. As preocupações com a aparência e a adaptação pessoal- emocional influenciam-se mutuamente, isto é, a aceitação da aparência parece ser relevante para a adaptação e para o desenvolvimento da identidade dos adultos emergentes. O estudo abre futuras investigações na área da Psicologia da Aparência.

Read More

Imagem Corporal Positiva em Adultos Emergentes: um estudo em contexto Universitário

Propomos com este estudo, contribuir para uma melhor compreensão da imagem corporal positiva em adultos emergentes. 240 indivíduos com idade entre os 18 e os 25 anos, responderam a um questionário on-line constituído por um questionário sociodemográfico, a escala Body Appreciation Scale e Body Shape Questionnaire. Ambos os instrumentos apresentam bons índices de consistência interna e homogeneidade das variáveis (BSQ-KMO=.96(X2(496)=5720.54),a=.97; BAS-KMO=.93(X2(78)=2084.33), a=.94), existindo fortes níveis de intensidade e associação negativa entre as dimensões unidimensionais. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas entre a variável sexo e a perceção com a forma corporal. O sexo feminino apresenta uma imagem corporal menos positiva e uma maior preocupação com a forma corporal em relação ao sexo masculino, tendo-se verificado a variável sexo como um possível preditor da preocupação com a forma corporal. Sendo o desenvolvimento do adulto emergente e a construção da imagem corporal positiva considerados processos idiossincrásicos, a contribuição deste estudo permite reforçar a fiabilidade de ambos os instrumentos numa amostra de “adultos emergentes), tendo-se verificado que apesar das diferenças estatisticamente significativas entre o sexo feminino e sexo masculino, 75% dos participantes apresentam uma imagem corporal positiva e baixos níveis de preocupação com a forma corporal.

Read More