
As preocupações com a aparência têm sido alvo de atenção nas últimas décadas pela comunidade científica, tendo sido publicado o primeiro livro “The Psychology of Appearance” em 2005 por Nichola Rumsey e Diana Harcourt. Esta obra, surge de várias investigações realizada pelo Center Appearance Research na University of the West of England. Em 2012 é publicado o “Oxford Handbook of the Psychology of Appearance”. A psicologia da aparência teve o seu berço a psicologia da saúde, crescendo através de investigação concretizada em várias áreas do conhecimento (enfermagem, medicina, psicologia e outras ciências ligadas á saúde). Segundo Rumsey & Harcourt (2005), as normas culturais influenciam a construção da aparência pessoal que é experienciada pelo self e pelo meio que envolve o indivíduo. No entanto, a aparência pode alterar-se devido a alterações causadas por anomalias genéticas, determinadas doenças (psoríase, vitiligo, outras) ou pelo trauma (acidentes, agressão, queimaduras, outros) que podem surgir em determinados momentos no desenvolvimento do indivíduo. A investigação sugere que as preocupações com a aparência, parecem exercer forte influencia sobre as decisões relacionadas com o comportamento para a saúde e determinados tratamentos médico-cirúrgicos, podendo mesmo levar o indivíduo a recorrer a tratamentos desnecessários. Segundo os sensos de 2011 (Instituto Nacional de Estatística), anualmente são realizadas em média 40 000 cirurgias reconstrutivas e de estética, dados estes que carecem de maior investimento por parte dos grupos de investigação sobre as preocupações com a aparência tanto na população geral e população clínica. Recentemente têm surgido alguns trabalhos de investigação que abordam o desfiguramento facial (diferenças visíveis) e as preocupações com a aparência em Portugal, surgindo assim uma área emergente da Psicologia para o contexto português: a Psicologia da Aparência.
Resumo: Atualmente cada vez mais exige-se que as investigações sejam publicadas, contribuindo para que o conhecimento ultrapasse o senso comum. No entanto, redigir um artigo científico não se revela uma tarefa fácil, impondo ao investigador muita motivação, tempo e persistência. Auxiliar alunos e jovens investigadores a conceber a estrutura de
Enquadramento: A imagem corporal é considerada com um constructo fundamental na sociedade e a prática de atividade física ou exercício físico contribuem para um corpo mais robusto, promovendo maior satisfação com a imagem corporal. A prática da atividade física ou exercício físico é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde
Resumo: O presente estudo pretende avaliar se as variáveis sociodemográficas, o Índice de Massa Corporal (IMC) e os fatores relacionados com a aparência que influenciam a satisfação com a vida nas pessoas idosas. O estudo, com enfoque transversal e quantitativo, apresentou uma amostra de 53 pessoas idosas não institucionalizadas, com
Centro Médico Dra. Cristina Gaspar